Um pouco mais do que complicada
- Ingrid Garcez
- 25 de fev. de 2020
- 1 min de leitura
É, cheguei a uma conclusão: sou meio complicada. Sinceramente, eu mesma não me entendo na maioria dos dias. Eu adoro conversar, mas às vezes eu não quero papo com ninguém. Gosto de enfrentar a vida com um sorriso e de um jeito leve, mas meus dramas são pesados. Meus choros? Ah, esses são intensos. Porém as risadas me fazem ficar sem ar.
O amor? Por diversas vezes pensei que a história do “felizes para sempre” não fosse para mim. Mas sou uma pessoa apaixonada, até demais. Sentimentos nas entrelinhas não me satisfazem, gosto de declarações exageradas. Acredito que grandes sentimentos acabam transbordando e o silêncio não os suportam. Aliás, eu amo o silêncio, sabia? Gosto de ficar na minha, longe da multidão. Adoro ficar sozinha, mas às vezes isso me apavora.
Odeio gente melosa, mas amo ficar junto. Gosto de caminhar de mãos dadas pelas ruas da cidade, gosto do aconchego do abraço e do que um sorriso é capaz de me causar.
Eu disse, sou meio complicada. Sim, talvez eu seja complicada ao todo, por inteiro. Mas está tudo bem, qual seria a graça se eu fosse tão simples quanto a soma de um mais um?

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