Só preciso me fazer bem
- Ingrid Garcez
- 25 de fev. de 2020
- 1 min de leitura
Rolando a timeline do Facebook essa semana eu li: “Se não puder ser você mesmo, vá embora. Isso serve para lugares e pessoas.” E por vezes eu não fui, fiquei. Pensei em todas as vezes que não consegui me desapegar de uma situação, em todas as vezes em que fiz morada em alguém que só me levava para trás. Pensei em todas as vezes em fui priorizando coisas sem importância e me deixando em segundo plano.
Sabe, eu me devo vários pedidos de desculpas. Perdi muito tempo deixando para depois aquilo que era essencial para mim. Me desgastei tentando me justificar para quem, na verdade, não queria nada além de me julgar. Gastei muita energia e investi meu tempo em coisas que não devia. Demorou mais do que o normal para eu perceber que aquilo que o outro pensa a meu respeito não define quem sou.
É muito simples, é sim, mas mesmo assim não foi de uma hora para outra que percebi. Hoje, entendo que quem vive a minha vida sou eu. Somente eu sei das minhas intenções, sonhos, medos, frustrações e, principalmente, limites. Só eu sei onde dói a minha dor e só eu sei o que me faz transbordar o meu coração.
Eu aprendi que não preciso me explicar. Eu não preciso (e não devo) me moldar para me encaixar em espaços pequenos demais para a grande mulher que sou. Eu não posso desagradar a mim mesma, só para agradar um outro alguém. Não preciso (e não posso) me acostumar com o que não me faz bem. Eu, definitivamente, não preciso provar nada para ninguém, só preciso ser feliz e me fazer bem.

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