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INGRID GARCEZ

Aspirante a jornalista

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SOBRE MIM

UMA GAROTA EM SEU DÉCIMO NONO CAPÍTULO DE VIDA, QUE CORRE CONTRA O TEMPO PARA REALIZAR SEUS SONHOS. SIM, ESSA SOU EU. PRAZER, INGRID.

NASCIDA EM TAUBATÉ, INTERIOR DE SÃO PAULO. DESDE PEQUENA FAÇO DAS PALAVRAS O MEU REFÚGIO, ESCREVER É O MEU JEITO DE MOSTRAR AO MUNDO O QUE TANTO ESTÁ EM MEU CORAÇÃO. 

CONTRARIANDO AS FORÇAS DO UNIVERSO, SOU UMA GEMINIANA QUE TEM COMO PRINCIPAL IDEAL MANTER OS PÉS O MÁXIMO POSSÍVEL LONGE DO CHÃO. NÃO SUPORTO ME SENTIR PRESA, COMO UM PÁSSARO ENGAIOLADO. NASCI PARA SER LIVRE, O MUNDO É MINHA CASA.

ATUALMENTE, SIGO TRILHANDO O MEU CAMINHO EM BUSCA DO MEU MAIOR OBJETIVO, ME TORNAR UMA JORNALISTA. O BLOG SERÁ O CANAL ONDE COMPARTILHAREI MEU COTIDIANO, MINHAS EXPERIÊNCIAS DA FACULDADE, VIVÊNCIAS E DEVANEIOS.

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Hoje eu sou vazio

  • Foto do escritor: Ingrid Garcez
    Ingrid Garcez
  • 8 de jan. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 25 de fev. de 2020

Hoje, quando acordei, nem os raios de sol que invadiam a janela do meu quarto foram capazes de aquecer meu coração. O vazio dói tanto, me pergunto o que aconteceu com a gente.


Sai para pedalar, passei por inúmeras ruas, mas nenhuma delas me causou tanta dor como aquela esquina do nosso último beijo. Decidi parar por um instante e observar o cenário. Estava sol, os passarinhos voavam livremente pelo céu azul. Normalmente, isso bastaria para me deixar feliz, já que amo o clima do verão. Mas dessa vez foi diferente, tudo que consegui fazer foi sentar na guia e lembrar daquele momento: era noite, ficamos abraçadinhos e eu te encarava como se tentasse enxergar algo além dos seus olhos, depois vieram os sorrisos, e então o nosso último beijo. Ah se eu soubesse que aquele seria o último...


Me peguei pensando em como seu sorriso me fazia sorrir, em como até as coisas mais bobas, como um Golf passando, me lembravam você. Pensei nas noites que éramos nós, andando de mãos dadas, sintonizando os passos. Em como eu gargalhava a cada vez que um carro da polícia se aproximava. E a pergunta ecoou em meio aos pensamentos: por que essa dor insistia habitar meu peito?


Tirei o celular do bolso na intenção de te ligar. Por mais que eu tentasse lutar contra, o medo me dominou. Quando abri seu contato, vi você online e comecei a digitar tudo que estava preso no meu coração. Foram tantas lágrimas derramadas junto com as palavras tiradas de mim, mas eu não sabia como você reagiria e apaguei tudo, letra por letra.

O tempo havia passado rápido demais. No caminho para casa, resolvi passar pelo parque em que costumávamos ir quando eu precisava fugir do meu mundo. Neste momento eu apenas sorri.


É estranho a forma como nosso cérebro e nosso coração trabalham juntos quando estamos com saudade de uma história que acabou. O aperto no peito e as recordações. Um turbilhão de emoções boas e ruins. De alguma forma, sempre estarei ligada a ti, porque foi você quem me salvou da apatia e me mostrou que ainda há amor dentro de mim.



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